Curta-nos no Facebook

Páginas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A importância de uma auditoria de sistemas independente


A maioria das grandes empresas está obrigada a se submeter a auditorias independentes durante as quais normalmente está incluída uma auditoria de sistemas. Lamentavelmente, muitas empresas, especialmente as de pequeno e médio porte não estão obrigadas à auditorias externas, portanto,  a área de informática não tem que prestar contas de seus procedimentos e ações além da própria direção.

A auditoria independente é o instrumento que as empresas têm para assegurar aos seus acionistas de que seguem as melhores práticas de governança corporativa.  Sem uma auditoria independente não há como garantir a confiabilidade das informações que são disponibilizadas.  Assim como não se pode confiar nos demonstrativos contábeis de uma empresa se eles não passarem por um controle independente, também não é possível  confiar nos sistemas de informações destas organizações se não estiverem sujeitos a auditorias de sistemas independentes  e rotineiras.



Em muitos anos à frente da TI de várias empresas, sempre me defrontava com a suspeita se as informações disponibilizadas pelos sistemas eram confiáveis.  Meus problemas terminaram quando passei a ser submetido à auditoria independente.  A auditoria independente assegurava à empresa que eu adotava todas as práticas necessárias para garantir a integridade dos sistemas.

Profissionais de TI não devem ver auditorias externas como ameaças ao seu trabalho. Ao contrário, bons profissionais querem demonstrar à empresa que podem confiar em seus sistemas de informação. Em muitas situações, a auditoria externa até mesmo corrobora as solicitações de TI para implantar soluções mais robustas, como por exemplo, relativas à tolerância à falhas, segurança de acessos e outras necessidades que muitas vezes não somos capazes de convencer a alta direção de efetuar os investimentos necessários.

Para as empresas que não estão sujeitas à obrigatoriedade de uma auditoria de sistemas, é extremamente vantajoso que as façam espontaneamente.  Os resultados são ainda melhores quando a iniciativa desta auditoria parte da própria área de TI. Muitos profissionais de TI equivocadamente vêem a auditoria de sistemas como uma ameaça. É extremamente preocupante empresas nas quais TI  vê a auditoria como uma ameaça e não como uma aliada.

Uma experiência muito interessante é a alta direção propor à TI a utilização de uma auditoria de sistemas.  Sem dúvida, naquelas que houver uma rejeição muito grande, ou disserem que é jogar dinheiro fora, deve-se iniciar imediatamente esta auditoria independente. Aquelas que tiverem o apoio de TI, pode-se deixar para um momento mais oportuno.

Fonte : Ti Especialistas
Autor : Carlos Marcelo Lauretti
Profissional com extensa experiência como gestor de TI em empresas de grande porte dos setores de engenharia civil e editorial. Possui doutorado em Administração de Empresas, especializações em Gestão de Informática e Gestão do Conhecimento. Professor e pesquisador de Finanças Corporativa. Consultor em projetos de investimento em TI e valuation de empresas.
email: lauretti.tiesp@gmail.com
site: www.wedb.net
linkedin

terça-feira, 30 de julho de 2013

Quatro perguntas relacionadas com a Criação de Valor a partir das Tecnologias de Informação

LAB GSTI 2.0:
Bruno Horta Soares, CISA®, CGEIT®, CRISC™, PMP®, COBIT 5 | bruno.soares@govaas.com


A Comunicação é um dos fatores críticos de sucesso em qualquer Empresa e não há boa Comunicação sem se fazerem as perguntas certas e sem se procurarem as melhores respostas. Está a tirar o melhor partido das Tecnologias de Informação para criar valor na sua Empresa? Aqui ficam 4 perguntas fundamentais relacionadas com este tema.

Por todo o lado se ouve que as Tecnologias de Informação são o novo fator crítico de sucesso para a criação de valor nas Empresas. As empresas investem cada vez mais em Tecnologias procurando acompanhar o ritmo da evolução tecnológica e das novas tendências, e muitos são os casos em que o tal valor teima em não aparecer. Porque será?

Uma das principais falácias lógicas está relacionada com o facto de muitas empresas não terem entendido que apesar de os custos estarem relacionados com Tecnologias, na verdade não é das Tecnologias que vem valor, mas sim da forma como essas Tecnologias potenciam a boa Governança e Gestão da Informação. O livro “The Information Paradox”[1] abordou este tema, deixando claro que as Empresas não investem em Tecnologias de Informação mas sim em Melhoria e Mudança suportadas por Tecnologias da Informação. Este princípio é determinante na forma como as Empresas pensam Tecnologias da Informação, potenciando uma nova abordagem que deixa cair os conceitos de “Projetos de TI” ou “Custos de TI”, trazendo para o dicionário das Empresas os conceitos de “Projetos de Negócio suportados em TI” ou “Custos do Negócio suportados em TI”.

Estes temas começaram a ser abordados no contexto ISACA há alguns anos aquando do lançamento da framework VALIT, uma famework orientada para a gestão do valor das Tecnologias da Informação. Com o COBIT desde sempre focado na gestão e controlo das tecnologias de informação, estas duas frameworks foram em grande medida a base para a construção da nova framework COBIT 5, onde os temas da Governança e Gestão das Tecnologias da Informação passaram a estar integrados numa única framework.

Ter numa mesma framework estes dois mundos permitirá às Empresas avaliarem a forma como estão criar valor a partir das Tecnologias de Informação, podendo desde colocar-se 4 perguntas fundamentais [2]:

1. [Governança] – A pergunta da Estratégia: Será que estamos fazendo as coisas corretas?
o   Os investimentos em TIs estão em linha com a visão da Empresa?
o   Os investimentos em TIs estão consistentes com os princípios do negócio?
o   Os investimentos em TIs contribuem para os objetivos estratégicos?
o   Os investimentos em TIs estão a ser realizados otimizando os recursos disponíveis e tendo em consideração um nível de risco aceitável?

2. [Gestão] – A pergunta da Arquitetura: Será que as estamos fazendo da forma correta
o   Os investimentos em TIs estão alinhados com a arquitetura da Empresa?
o   Os investimentos em TIs estão consistentes com os princípios de Arquitetura?
o   Os investimentos em TIs estão alinhados com outras iniciativas?

3. [Gestão] – A pergunta da Entrega: Será que as estamos fazendo bem?
o   Existem processos efetivos para gestão, entrega e gestão da mudança?
o   Estão disponíveis recursos técnicos e de negócio?

4. [Governança] – A pergunta do Valor: Será que as estamos retirando os benefícios?
o   Existe uma compreensão clara e partilhada dos benefícios esperados?
o   Existe uma definição clara das responsabilidades para a realização dos benefícios?
o   Estão definidas métricas relevantes?
o   Está definido um processo de realização de benefícios eficaz?

Conclusão
Quando se fala em chaves para o sucesso é importante entender que uma coisa são as chaves e outra o sucesso! É por isto que as Tecnologias de Informação não devem ser encaradas como o fim mas antes o meio para chegar a algo maior: a criação de valor para os stakeholders.

Com os contextos empresariais a ganharam uma cada vez maior complexidade, garantir uma boa governança e gestão das Tecnologias de Informação é sem dúvida um fator determinante. Para tal, é muito importante que as Empresas possam refletir permanentemente se estão a tirar o melhor partido das Tecnologias e se estão a utilizar as melhores ferramentas para lidar com a complexidade da Informação.

O COBIT 5 pode ser uma ferramenta importante para apoiar as Empresas a responderem às 4 preguntas fundamentais sobre a criação de valor e quem sabe se nas respostas não estarão novas formas de melhorar a sua Empresa e garantir uma efetiva gestão da mudança!

O que não te contam sobre administração

Excelente artigo do Portal Administradores, de autoria de Fabio Zugman, que compartilho agora com vocês.

 " 
“- Administração é igual a sexo. Você pode ler todos os livros e revistas sobre o assunto, mas se nunca fizer, vai morrer sem saber o que é.” Um famoso coach de executivos certa vez  me confidenciou em um tom meio baixo durante uma conferência.

Essa é provavelmente uma das maiores verdade que li ou ouvi sobre o assunto. Não estou dizendo que livros e revistas não importam (levando em conta que escrevi 6 livros e possuo uma biblioteca com uns 700, no mínimo seria uma declaração meio estranha).

Nenhum livro, palestra ou teoria vai te mostrar a sensação de lidar com o primeiro cliente, com a primeira vez que você acha que as contas não vão fechar, com uma decisão de contratação ou demissão. Você pode ter lido 500 livros sobre como contratar pessoas, mas fazer isso pela primeira vez é algo completamente diferente. É como o adolescente que passou a vida colecionando aquele tipo de revista ou navegando escondido na Internet, como as meninas que comentam umas com as outras e sonham sobre aquele momento. Não importa o quanto você falou ou leu sobre o assunto: A hora em que a situação está ali, à sua frente, o modo como você vê as coisas mudam para sempre. Completar, participar ou terminar um negócio nos dá uma sensação que nenhum livro (ou mesmo escrever um) jamais vai te dar.

Esse é meu maior problema com boa parte dos integrantes do mundo acadêmico. Basta citar as fontes certas, de preferência um monte delas, e pode-se dizer e ensinar qualquer coisa. Muito do que passa por “ciência” em administração não passa de instruções feitas por quem nunca usou de verdade os seus produtos. É como se um exército de virgens montasse um curso e com base em intensivos estudos em revistas e textos, dissesse: “É assim que se satisfaz uma mulher”.

Teimosamente, nunca me afastei do mundo real, ao contrário de não sei quantas recomendações de acadêmicos mais respeitados. As boas experiências me trouxeram aprendizado, resultados e algo em que me apoiar. As más renderam boas histórias para contar. A prática enriquece o mundo intelectual, e os estudos enriquecem a prática.

De todas as áreas, penso que a Medicina é um exemplo a ser seguido. Impossível se formar médico sem passar pelo período obrigatório vivendo a realidade de um hospital. Por mais que se faça críticas à formação de médicos, é um mundo de distância da maioria dos cursos de Administração, em que os alunos passam o curso todo conhecendo a realidade através de textos e casos.
Há algumas faculdades tomando a dianteira, tentando aproximar mais os alunos da prática nas empresas e outras organizações. Ainda assim, esse movimento ainda está começando e se restringe a algumas ilhas de excelência. Com base em minha experiência no mundo acadêmico, infelizmente não acredito que os virgens abandonarão as salas de aula tão cedo.

Que fazer, então? Estude, leia e se atualize o quanto puder. Mas nunca confunda teoria com realidade. Nunca se apaixone por uma ideia ou pelo seu próprio intelecto. Sempre que possível, mergulhe no mundo real, aprenda, volte para a sala de estudos. Não tenha medo de errar, mas procure aprender com os seus erros. Não confunda “segurança” com não se arriscar. Na vida real é preciso assumir riscos.

Afinal, você pode ser um amante melhor com o Kama Sutra, mas se você se prender somente aos livros, nunca saberá o que está perdendo."

Link do artigo : http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/o-que-nao-te-contam-sobre-administracao/71990/

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O modelo de gestão do Barcelona

Excelente texto do Portal GSTI, o qual transcrevo abaixo.

Se um modelo de gestão pode ser aplicado a um time de futebol, por que não à TI de uma empresa ?

Confiram.

O modelo de gestão vitorioso adotado pelo time espanhol Barcelona nos últimos anos. Confira!


futebol clube Barcelona 

Há alguns anos, a grande referência de futebol-arte é o clube espanhol Barcelona, que ainda consegue a façanha de ser um dos mais vencedores times do mundo nas últimas duas décadas. Mas qual é o segredo do seu sucesso? No tocante à gestão, uma clara estratégia e a capacidade de executá-la, mesmo quando derrotas ocasionais poderiam ter desfocado o olhar de seus dirigentes. 
Também não se pode negar o fato de que o Barcelona deixou de ser apenas um time de futebol ao estabelecer uma forte identificação com a comunidade catalã e os anseios políticos de quem apoia o movimento separatista. Como bem lembrou o tenor espanhol José Carreras na festa de cem anos do clube, comemorados em 1999: "Ser torcedor do Barça vai além do puramente esportivo. É o sentimento de raízes, de valores e de uma identidade de país: a Catalunha".

Tive acesso ao mapa estratégico do clube quando o visitei em 2008 e naquela oportunidade pude compreender que as diretrizes advindas do staff realmente servem de fundamento para os êxitos dentro de campo. Uma delas afirma: “Temos por objetivo posicionar o clube mundialmente como sinônimo de paixão”. Por conseguinte, a filosofia do clube se baseia em contar com um time competitivo e que ainda encante a torcida. Não basta ganhar, é preciso dar espetáculo.


O resultado de tal orientação estratégica é provado pelos números. Hoje em dia é o clube com maior torcida no continente europeu (58 milhões de aficionados) e possui nada menos que 170 mil sócios pagantes que financiam sua escalada global, mesmo com a Espanha mergulhada numa crise econômica jamais imaginada. Isto sem falar na marca, que vale algo em torno de R$ 1,7 bi.

Outra declaração do mapa estratégico revela que o propósito é "formar um time competente e engajado com os nossos valores". Cinco dos onze melhores jogadores do mundo hoje atuam no Barça e dificilmente você os vê causando escândalos ou dando entrevistas bombásticas. Daí fica a pergunta: será que eles realmente vão querer contratar o Neymar para enquadrá-lo? A resposta só virá com o tempo.

Para quem acompanha futebol, um fato que causa estranheza, mas está conectado à estratégia, é que o clube geralmente contrata jogadores espanhóis, brasileiros, argentinos e holandeses. Por quê? São escolas de futebol que se assemelham ao estilo de jogo técnico que a equipe catalã decidiu para si. É por isto que dificilmente veremos jogadores alemães, italianos ou ingleses defendendo as cores azul e grená.

O clube também foi um dos primeiros a se preocupar com a formação de talentos e seu desenvolvimento como atletas e pessoas. Quando Messi chegou ao clube com treze anos de idade media apenas 1,40m e precisava receber um caro tratamento hormonal para crescer logo e o clube não hesitou em investir naquele mirrado garoto, mesmo sem saber se ele se tornaria um jogador profissional no futuro.

Mas é claro que os resultados não vieram de uma hora para a outra e também não se pode negar a importância que o Real Madrid teve nesta ascensão do Barcelona e vice-versa. Sem um adversário capaz o time catalão possivelmente não teria chegado tão longe, afinal já está mais do que provado – pelo menos em termos desportivos – que um forte rival serve como referência daquilo que se pode fazer e a vontade de vencê-lo favorece melhorias de performance no curto prazo.

A gestão em curso no Barcelona nos mostra que os resultados excepcionais de qualquer empreendimento humano passam por quatro ações: precisamos ter um propósito audacioso e significativo, contar com pessoas competentes e que comunguem os valores, comunicarmos muito bem a estratégia a ser executada para que todos a compreendam e termos paciência para saborear os frutos, pois eles virão.



Wellington Moreira

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Gerenciamento de Projetos e sua influência nas organizações


12 de março de 2012 Fonte : Ralph Möller * TIMASTER

Recentes pesquisas de mercado, como a “2010 IT Skills and Salary Report”, realizada pela TechRepublic em parceria com a Global Knowledge, têm confirmado algo que já há algum tempo já era notado como uma tendência: profissionais com perfis e formação mais focados nas habilidades interpessoais, comportamentais e gerenciais têm sido cada vez mais valorizados em detrimento daqueles que privilegiam somente os aspectos técnicos na construção da carreira.

Com a facilidade do acesso à informação, principalmente através da Internet, a capacidade de promover o próprio aperfeiçoamento técnico ficou relativamente mais simples e as organizações acabaram voltando sua atenção para um perfil proporcionalmente escasso, que é capaz de atuar de forma mais alinhada aos negócios e de trabalhar melhor em equipe. Desta forma, alguns levantamentos têm mostrado que as certificações ligadas ao Gerenciamento de Projetos, como a CAPM (Certified Associate in Project Management) e, em especial, a PMP (Project Management Professional), ambas do PMI (Project Management Institute), por exemplo, estão entre as que se refletem nas melhores remunerações do mercado ultimamente.

Entretanto a relativa escassez de profissionais com formação em Gestão de Projetos não é a única explicação para os salários inflacionados dos mesmos. De certa forma, a dificuldade que as empresas têm encontrado em recrutar estes perfis é até conseqüência da alta demanda pelos mesmos. E a explicação é simples!



À medida que a sociedade se torna mais organizada e estruturada (e isto é um efeito natural e inevitável), as regras, normas, convenções e leis se tornam mais complexas. Basta observar, por exemplo, as novas regulamentações que são criadas a cada vez que uma crise financeira ocorre. Acompanhando este movimento, as organizações se tornam menos propícias a lidar com surpresas, aumentando sua aversão a riscos. E qual é a melhor maneira de lidar com realidades complexas, evitando surpresas e diminuindo a exposição a riscos desnecessários? A resposta é planejamento. E planejamento é um dos aspectos centrais do Gerenciamento de Projetos.

Uma das principais formas que as organizações têm para atingir seus objetivos estratégicos é através da realização de empreendimentos temporários dedicadas a criação de novos produtos e serviços ou com o objetivo de capacitá-las a obter um determinado resultado. Estes empreendimentos nada mais são que Projetos. E o mercado tem percebido que a forma menos arriscada e mais otimizada de conseguir estes resultados é justamente através da aplicação de um Processo de Gerenciamento de Projetos eficiente. Conseqüentemente, o incremento da demanda por profissionais de primeira linha, devidamente formados em instituições reconhecidas pelo mercado e capacitados a atuar em projetos complexos sem perder de vista o alinhamento estratégico com o negócio, é mais que uma tendência. Já é uma realidade praticamente incontestável.

A Gestão de Projetos, quando aplicada adequadamente, por profissionais bem preparados, baseada nas melhores práticas do mercado, é um excelente meio para que, de forma alinhada as suas necessidades de negócio, a organização priorize adequadamente as suas iniciativas, planeje a melhor forma de torná-las realidade, execute e controle o seu andamento e alcance seus objetivos, influenciando positivamente os seus resultados.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Afinal, o que é um Consultor de TI ?




Grande quantidade de pessoas, principalmente no Brasil, confunde CONSULTORIA com qualquer outra coisa possível, isto quando sequer sabe o que significa. Presenciei várias vezes no decorrer de minha vida profissional, ao ser perguntado sobre meu trabalho (e ao responder que "sou Consultor de TI"), pessoas ficarem com aquele olhar longe, e uma imensa interrogação na testa. A culpa é da falta de informação destas pessoas ou da banalização do termo CONSULTOR ? Talvez sejam ambas coisas.

Neste post procurarei resolver este dilema. Afinal, o que é um Consultor ?

Em abril de 2012 Sérgio Jarry (do site www.administradores.com.br) conseguiu uma brilhante descrição :

"Consultoria é a atividade profissional de diagnóstico e formulação de soluções acerca de um assunto ou especialidade. O profissional desta área é chamado de consultor."

Portanto, um Consultor é um profissional especialista. Este precisa ter capacidade de análise, diagnóstico, e de encontrar soluções específicas para os problemas de sua área de atuação. Quanto maior o conhecimento e a experiência profissional do Consultor, e sua relação com o mercado de soluções, maior sua capacidade de análise, diagnóstico e resolução.


No caso da Tecnologia da Informação (TI) e das Telecomunicações (Telecom) isto é mais importante ainda, pois as mudanças nestas duas áreas são vertiginosas e o Consultor pode ficar rapidamente desatualizado. 

O Consultor de TI (e de Telecom) deve também ter grandes conhecimentos em Administração, Finanças e Serviços, pois caberá a ele compreender as necessidades de seus clientes nestas outras áreas e traduzir isto para soluções de TI que agilizem, em grande parte, os processos empresariais. O estudo da legislação para empresas também é extremamente desejável, pois facilitará o entendimento de certas necessidades empresariais.

Como a área de TI é abrangente, existem consultores que são especialistas em cada uma das sub-áreas. Uns são especializados em Sistemas, outros em CRM, outros em ERP, outros em WEB, outros em Bancos de Dados; há os especializados em Segurança da Informação, Informatização de Varejo, Gerenciamento de Projetos,  Governança de Processos e Negócios, e afins. Claro que um mesmo Consultor, devido a sua formação e experiência, pode ser especializado em mais de uma sub-área de TI, mas independente da(s) sub-área(s) escolhida(s) ele deverá, obrigatoriamente, ter um senso generalista de todas.


Quais empresas hoje em dia necessitam de um Consultor de TI ? Empresas de vários portes que desejam melhorias em seu negócio e ao mesmo tempo continuarem focadas na razão de ser deste negócio. Os gestores destas empresas não querem se preocupar com detalhes de TI (qual tipo de banco de dados usar, qual tipo de rede instalar, se usará micros ou servidores do fabricante A, B ou C, ou se o sistema oferecido pela empresa 1, 2 ou 3 é o melhor) e sim no que a TI pode fazer para aumentar a qualidade e diminuir os custos de suas empresas. Além disto ele precisa de rapidez para resolver estes dilemas, pois, como diz o ditado "time is money".

Portanto, um Consultor (especificamente de TI e/ou Telecom) deverá ser mais do que alguém com formação e conhecimento da área. Sua meta será a de otimizar os negócios e processos do cliente com a melhor relação custo X benefício possível. Sua visão deverá ser tanto generalista quanto focada, analisando de forma macro e micro, e oferecendo soluções realistas e produtivas aos clientes. 

Nos próximos posts apresentaremos mais detalhes desta importante profissão e de nosso trabalho com  a ALGAZI - Consultoria e Governança em TI e Telecom.








Por que este espaço ?

Abrimos este espaço visando maior interação com nossos amigos e clientes, bem como mostrar nossos serviços a um público empresarial.

Nossa meta é trabalhar cada vez mais e melhor a fim de que a Tecnologia da Informação seja utilizada de forma a maximizar a qualidade dos processos empresariais e a melhorar a relação custo X benefício de nossos clientes.

Através deste nosso blog  procuraremos explicar melhor esta meta.

Convide suas empresas amigas para nos curtir e nos seguir.

Estamos no Google+ : http://plus.google.com/117700210630096982973/posts