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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O modelo de gestão do Barcelona

Excelente texto do Portal GSTI, o qual transcrevo abaixo.

Se um modelo de gestão pode ser aplicado a um time de futebol, por que não à TI de uma empresa ?

Confiram.

O modelo de gestão vitorioso adotado pelo time espanhol Barcelona nos últimos anos. Confira!


futebol clube Barcelona 

Há alguns anos, a grande referência de futebol-arte é o clube espanhol Barcelona, que ainda consegue a façanha de ser um dos mais vencedores times do mundo nas últimas duas décadas. Mas qual é o segredo do seu sucesso? No tocante à gestão, uma clara estratégia e a capacidade de executá-la, mesmo quando derrotas ocasionais poderiam ter desfocado o olhar de seus dirigentes. 
Também não se pode negar o fato de que o Barcelona deixou de ser apenas um time de futebol ao estabelecer uma forte identificação com a comunidade catalã e os anseios políticos de quem apoia o movimento separatista. Como bem lembrou o tenor espanhol José Carreras na festa de cem anos do clube, comemorados em 1999: "Ser torcedor do Barça vai além do puramente esportivo. É o sentimento de raízes, de valores e de uma identidade de país: a Catalunha".

Tive acesso ao mapa estratégico do clube quando o visitei em 2008 e naquela oportunidade pude compreender que as diretrizes advindas do staff realmente servem de fundamento para os êxitos dentro de campo. Uma delas afirma: “Temos por objetivo posicionar o clube mundialmente como sinônimo de paixão”. Por conseguinte, a filosofia do clube se baseia em contar com um time competitivo e que ainda encante a torcida. Não basta ganhar, é preciso dar espetáculo.


O resultado de tal orientação estratégica é provado pelos números. Hoje em dia é o clube com maior torcida no continente europeu (58 milhões de aficionados) e possui nada menos que 170 mil sócios pagantes que financiam sua escalada global, mesmo com a Espanha mergulhada numa crise econômica jamais imaginada. Isto sem falar na marca, que vale algo em torno de R$ 1,7 bi.

Outra declaração do mapa estratégico revela que o propósito é "formar um time competente e engajado com os nossos valores". Cinco dos onze melhores jogadores do mundo hoje atuam no Barça e dificilmente você os vê causando escândalos ou dando entrevistas bombásticas. Daí fica a pergunta: será que eles realmente vão querer contratar o Neymar para enquadrá-lo? A resposta só virá com o tempo.

Para quem acompanha futebol, um fato que causa estranheza, mas está conectado à estratégia, é que o clube geralmente contrata jogadores espanhóis, brasileiros, argentinos e holandeses. Por quê? São escolas de futebol que se assemelham ao estilo de jogo técnico que a equipe catalã decidiu para si. É por isto que dificilmente veremos jogadores alemães, italianos ou ingleses defendendo as cores azul e grená.

O clube também foi um dos primeiros a se preocupar com a formação de talentos e seu desenvolvimento como atletas e pessoas. Quando Messi chegou ao clube com treze anos de idade media apenas 1,40m e precisava receber um caro tratamento hormonal para crescer logo e o clube não hesitou em investir naquele mirrado garoto, mesmo sem saber se ele se tornaria um jogador profissional no futuro.

Mas é claro que os resultados não vieram de uma hora para a outra e também não se pode negar a importância que o Real Madrid teve nesta ascensão do Barcelona e vice-versa. Sem um adversário capaz o time catalão possivelmente não teria chegado tão longe, afinal já está mais do que provado – pelo menos em termos desportivos – que um forte rival serve como referência daquilo que se pode fazer e a vontade de vencê-lo favorece melhorias de performance no curto prazo.

A gestão em curso no Barcelona nos mostra que os resultados excepcionais de qualquer empreendimento humano passam por quatro ações: precisamos ter um propósito audacioso e significativo, contar com pessoas competentes e que comunguem os valores, comunicarmos muito bem a estratégia a ser executada para que todos a compreendam e termos paciência para saborear os frutos, pois eles virão.



Wellington Moreira

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Gerenciamento de Projetos e sua influência nas organizações


12 de março de 2012 Fonte : Ralph Möller * TIMASTER

Recentes pesquisas de mercado, como a “2010 IT Skills and Salary Report”, realizada pela TechRepublic em parceria com a Global Knowledge, têm confirmado algo que já há algum tempo já era notado como uma tendência: profissionais com perfis e formação mais focados nas habilidades interpessoais, comportamentais e gerenciais têm sido cada vez mais valorizados em detrimento daqueles que privilegiam somente os aspectos técnicos na construção da carreira.

Com a facilidade do acesso à informação, principalmente através da Internet, a capacidade de promover o próprio aperfeiçoamento técnico ficou relativamente mais simples e as organizações acabaram voltando sua atenção para um perfil proporcionalmente escasso, que é capaz de atuar de forma mais alinhada aos negócios e de trabalhar melhor em equipe. Desta forma, alguns levantamentos têm mostrado que as certificações ligadas ao Gerenciamento de Projetos, como a CAPM (Certified Associate in Project Management) e, em especial, a PMP (Project Management Professional), ambas do PMI (Project Management Institute), por exemplo, estão entre as que se refletem nas melhores remunerações do mercado ultimamente.

Entretanto a relativa escassez de profissionais com formação em Gestão de Projetos não é a única explicação para os salários inflacionados dos mesmos. De certa forma, a dificuldade que as empresas têm encontrado em recrutar estes perfis é até conseqüência da alta demanda pelos mesmos. E a explicação é simples!



À medida que a sociedade se torna mais organizada e estruturada (e isto é um efeito natural e inevitável), as regras, normas, convenções e leis se tornam mais complexas. Basta observar, por exemplo, as novas regulamentações que são criadas a cada vez que uma crise financeira ocorre. Acompanhando este movimento, as organizações se tornam menos propícias a lidar com surpresas, aumentando sua aversão a riscos. E qual é a melhor maneira de lidar com realidades complexas, evitando surpresas e diminuindo a exposição a riscos desnecessários? A resposta é planejamento. E planejamento é um dos aspectos centrais do Gerenciamento de Projetos.

Uma das principais formas que as organizações têm para atingir seus objetivos estratégicos é através da realização de empreendimentos temporários dedicadas a criação de novos produtos e serviços ou com o objetivo de capacitá-las a obter um determinado resultado. Estes empreendimentos nada mais são que Projetos. E o mercado tem percebido que a forma menos arriscada e mais otimizada de conseguir estes resultados é justamente através da aplicação de um Processo de Gerenciamento de Projetos eficiente. Conseqüentemente, o incremento da demanda por profissionais de primeira linha, devidamente formados em instituições reconhecidas pelo mercado e capacitados a atuar em projetos complexos sem perder de vista o alinhamento estratégico com o negócio, é mais que uma tendência. Já é uma realidade praticamente incontestável.

A Gestão de Projetos, quando aplicada adequadamente, por profissionais bem preparados, baseada nas melhores práticas do mercado, é um excelente meio para que, de forma alinhada as suas necessidades de negócio, a organização priorize adequadamente as suas iniciativas, planeje a melhor forma de torná-las realidade, execute e controle o seu andamento e alcance seus objetivos, influenciando positivamente os seus resultados.